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Campo Grande, terça-feira, 02 de janeiro de 2024.

Devido a uma série de problemas, casas da Cidade de Deus serão demolidas pela EMHA

Por Gilson Giordano em 20/04/2018 às 17:11

Rachadura nas paredes, telhado caindo, piso afundando, condenam as casas construídas por ONG na Cidade de Deus (Foto: Campo Grande News)

Ao que tudo indica, está difícil de as famílias que foram retiradas da favela que ficou conhecida como Cidade Deus, encontrarem o seu “cantinho” e viverem em paz. Desde que foram retiradas do local citado, elas continuam enfrenando os mais diversos problemas de moradia e as casas que foram construídas na administração passada, o que parecia transformar o sonho em realidade, está na verdade transformando em pesadelo.

As 42 casas construídas, no Loteamento Municipal Vespasiano Martins, no bairro Los Angeles, através do investimento milionário pago a Organização Social Morhar, após reprovação feita pelos engenheiros e técnicos da Empresa Municipal de Habitação (EMHA), deverão ser demolidas.

Na inspeção realizada, eles constataram diversos problemas e entre eles, o telhado caindo, calçadas afundando, paredes rachadas e muita umidade, devido ao lençol freático.

Além disso, a ONG responsável pela construção das casas que agora deverão ser demolidas, além de não ter dado a orientação ideal para a construção das casas, também não ofereceu o tratamento adequado para o tipo de solo na localidade, onde se furar um metro de profundidade, vira um poço e o alicerce feito, não é capaz de impedir a infiltração.

Após detectar o problema e anunciar a demolição das 42 casas, o clima de incerteza e insatisfação toma conta dos moradores que de forma uníssona dizem que mesmo com a casa caindo, eles permanecerão nela.

O laudo que aponta os problemas foi feito pelos técnicos e engenheiros da Empresa Municipal de habitação (EMHA) e pela Engenharia de Estruturas Ltda EPP-Etelo e foi entregue à liderança comunitária em reunião realizada no transcorrer da semana.

Agora, a Prefeitura Municipal que conta com o Governo do Estado correm para solucionar o problema deixado pela ONG Organização Social Morhar, cujos proprietários sumiram.

A Prefeitura garantirá a construção de novas casas e ao Governo do Estado, a cessão do terreno, onde novas casas serão construídas.

CASAS

Onde eram os barracos de lona e pau-a-pique, originando o nome do local de “Cidade de Deus”, deveriam ser construídas 300 casas de alvenaria e a ONG foi contratada pelo então prefeito Alcides Bernal, para coordenar as construções, cujo convênio totaliza o valor de R$ 3,6 milhões dos quais, foram repassados à ONG R$ 2,7 milhões.

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